A imagem de um bando de garotas invadindo
o Pilotis da PUC, os bares da zona sul e as festas cariocas com seus shorts jeans
de cinturinha alta e imensos óculos de grau Ray ban estilo “sou-culti-e-in” em
um formato “cool & style” já estão cansando a minha beleza.
Afinal, o que pretende aquela vasta multidão da faculdade e da porta das
boates? Ser original?
Agora o “cool” é parecer alternativo. Não importa se você realmente gosta desse estilo, não importa se você nunca se vestiu dessa maneira antes, porque o legal agora é ser assim e pontofinal. Acho bom que você se enquadre nisso e compre essas pecas. E lá vamos nós, ficar obcecados pelos objetos retrôs, batons vermelhos e shorts altos. Vamos fingir de conta que o nosso estilo é despojado. Fingir, fingir e fingir. Aquelas meninas passam cerca de 3 horas e meia se arrumando para fingir. Para forjar um estilo que não lhe é próprio, natural e muuuito menos original.
Agora o “cool” é parecer alternativo. Não importa se você realmente gosta desse estilo, não importa se você nunca se vestiu dessa maneira antes, porque o legal agora é ser assim e pontofinal. Acho bom que você se enquadre nisso e compre essas pecas. E lá vamos nós, ficar obcecados pelos objetos retrôs, batons vermelhos e shorts altos. Vamos fingir de conta que o nosso estilo é despojado. Fingir, fingir e fingir. Aquelas meninas passam cerca de 3 horas e meia se arrumando para fingir. Para forjar um estilo que não lhe é próprio, natural e muuuito menos original.
Veja bem: Não estou dizendo que não me importo com a moda, que não gosto
de batom vermelho e short de cintura alta (embora eu realmente deteste aquele Ray
ban de grau que cobre a cara toda). Eu acho que se vestir bem é importante.
Acho que se sentir bonita e elegante é fundamental. O que estou querendo
criticar aqui, é justamente a falta de estilo próprio e personalidade. É seguir
uma tendência por seguir. É ser sem ser. Entende? Essas garotas (em sua
esmagadora maioria) são sem ser. Saem de casa esquecendo a personalidade no
armário. O que importa é forçar a imagem e se padronizar com uniformes
idênticos e cristalizados naquele manual da mulher maravilha. Mas a mulher
maravilha, ao tentar atingir o status de mulher maravilha, coloca uma lente de
aumento na impressão que vai causar ao olhar alheio. E ao se
petrificar nesse incessante compromisso, ela se esquece que na busca pela perfeição,
corre o risco de perder a própria essência. Afinal, será que é tão ruim assim se admitir humano e imperfeito? Alguns perderam o próprio prazer de ser "de verdade".
Benditos sejam os que fogem do comum, se aventuram, lançam modas, misturam pecas, cores e criam
o seu próprio estilo de acordo com a sua personalidade e com a sua essência, sem
medo de errar. A maneira com a qual a gente se veste, é a maneira que
expressamos o nosso “eu-interior”. ((Dane-se, fui brega mesmo.))
O que eu
abomino, é a falta de eu-interior. É a clareza em se anular para seguir os
outros.
Por que será que só o que encontramos para ler nas revistas é: “Seque a
barriga, perca 15 kgs em 7 dias e adquira acessórios imperdíveis”? Será que vou
ser obrigada a conviver com esse vazio noite e dia? As pessoas não têm mais
nada de legal a nos dizer, nada de interessante a nos acrescentar. Se perderam
no óculos, no batom vermelho e na procura pela medida perfeita. (Quase uma
música do D2!!!)
Entro em um site da internet, e só o que aquele espacinho tem
a me dizer, é como eu posso emagrecer, perder a fome, perder a barriga, perder
o culote, perder a cintura, perder a perna, o braço... E....
Perder a alma.
Perder a alma.
é isso amiga!!! é muita gente sem personalidade forjando uma personalidade, né??? ótimo texto, como sempre! mil beijoss
ResponderExcluirObrigada, irmazita!
ExcluirComo sempre, percepcao nota mil! Vc desabafa por mim! Esse blog ta FODA!
ResponderExcluir;)
ExcluirOlí, gênio desde criancinha!
ResponderExcluirOli loves you :)
ExcluirNick, concordo com tudo que você disse.
ResponderExcluirA insegurança e o medo de não serem socialmente aceitas fazem as pessoas se esconderem por trás de modismos, de "máscaras". é o caminho mais cômodo.
O autoconhecimento não é um caminho fácil, dá trabalho, é doloroso, mas é o único caminho pra felicidade. "Só quem se mostra se encontra".
Beijos.
Ra, quer escrever comigo no blog? Arrasou nesse comentário! Curti mil. Beijos
Excluirsensacional, seeeensacional, seeeeeeeeeeeensacional!!!!!!!!!!hehehehe
ResponderExcluirFODA ESSE!
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